Certamente você conhece alguém que já teve problemas com um chefe que o maltratava. Xingamentos, constrangimentos, desrespeito e situações de humilhação são comuns, infelizmente, até mesmo em grandes empresas. Mas sabe qual o nome disso? Assédio moral.
“Assedio moral é o terror psicológico no ambiente de trabalho. É quando a relação entre o chefe e o subordinado ou entre duas pessoas ultrapassa as raias da normalidade e se torna terrorismo, abuso”, disse o advogado Aparecido Inácio. O problema sempre existiu. A lei não classifica como crime, mas desde o final da década de 90 a Justiça vem aceitando denuncias de assédio moral.
Mas o que fazer quando isso acontece? A prevenção é sempre o melhor remédio. Se você desconfia que possa ser vítima de assédio moral, preste atenção nessas dicas:
- anote as humilhações com data, local, nome do agressor, testemunhas
- evite conversar com o agressor sem ninguém por perto
- exija por escrito explicações sobre a agressão
- informe à empresa o que está acontecendo
- caso não consiga resolver, procure o seu sindicato ou a justiça do trabalho
- nos sindicatos hoje já existem advogados aptos a apurar assedio moral
E as empresas também devem ficar atentas. Mesmo que o assedio tenha sido praticado por um superior hierárquico e não pelo dono, quem responde é a empresa.
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria recebeu o jornalista Jorge Dias Souza, que escreveu o livro “Chefias Avassaladoras”, que trata do tema. Ela também conversou com o advogado José Luis Campos Xavier e com o administrador Deusdete de Oliveira Campos, que foi vítima de assédio moral. “Para entender melhor o problema devemos explicar que existe diferença entre assédio moral e sexual, por exemplo. Nos dois existe a pressão psicológica, mas no sexual existe o apelo para que seja dada uma regalia em troca de favores. Para ser qualificado como assédio moral o funcionário precisa ser constantemente humilhado”, disse o advogado.
Por sua vez, o administrador Deusdete contou que foi muito difícil reunir provas contra a diretora que o assediava. “Consegui e-mails absurdos que ela mandava pra mim e gravações também. O assédio moral é considerado uma doença profissional hoje em dia”, falou.
O advogado explicou que, assim que a pessoa sofre assédio, ela deve denunciar. “Ela precisa falar com seu superior imediato e exigir providências. A empresa precisa saber que esse tipo de atitude ocorre”, falou José Luis.
“Assedio moral é o terror psicológico no ambiente de trabalho. É quando a relação entre o chefe e o subordinado ou entre duas pessoas ultrapassa as raias da normalidade e se torna terrorismo, abuso”, disse o advogado Aparecido Inácio. O problema sempre existiu. A lei não classifica como crime, mas desde o final da década de 90 a Justiça vem aceitando denuncias de assédio moral.
Mas o que fazer quando isso acontece? A prevenção é sempre o melhor remédio. Se você desconfia que possa ser vítima de assédio moral, preste atenção nessas dicas:
- anote as humilhações com data, local, nome do agressor, testemunhas
- evite conversar com o agressor sem ninguém por perto
- exija por escrito explicações sobre a agressão
- informe à empresa o que está acontecendo
- caso não consiga resolver, procure o seu sindicato ou a justiça do trabalho
- nos sindicatos hoje já existem advogados aptos a apurar assedio moral
E as empresas também devem ficar atentas. Mesmo que o assedio tenha sido praticado por um superior hierárquico e não pelo dono, quem responde é a empresa.
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria recebeu o jornalista Jorge Dias Souza, que escreveu o livro “Chefias Avassaladoras”, que trata do tema. Ela também conversou com o advogado José Luis Campos Xavier e com o administrador Deusdete de Oliveira Campos, que foi vítima de assédio moral. “Para entender melhor o problema devemos explicar que existe diferença entre assédio moral e sexual, por exemplo. Nos dois existe a pressão psicológica, mas no sexual existe o apelo para que seja dada uma regalia em troca de favores. Para ser qualificado como assédio moral o funcionário precisa ser constantemente humilhado”, disse o advogado.
Por sua vez, o administrador Deusdete contou que foi muito difícil reunir provas contra a diretora que o assediava. “Consegui e-mails absurdos que ela mandava pra mim e gravações também. O assédio moral é considerado uma doença profissional hoje em dia”, falou.
O advogado explicou que, assim que a pessoa sofre assédio, ela deve denunciar. “Ela precisa falar com seu superior imediato e exigir providências. A empresa precisa saber que esse tipo de atitude ocorre”, falou José Luis.
TIPOS DE CHEFIA QUE IMPÕE CLIMA DE AGRESSÃO PSICOLÓGICA
ResponderExcluir- Tem o estilo pit bull, que é agressivo, durão e perverso em palavras e atos.
- Existe o chefe profeta, que vê o futuro, pois para ele tudo acontece segundo suas
previsões.
- O agressor troglodita é do tipo grosso, estúpido, chega a ser ridículo.
- Chefe tigrão é aquele que esconde sua incapacidade e dificuldade nos gritos que
dirige aos subordinados.
- “Grande irmão” é aquele que conversa com um, sorri para outros e dá tapinhas nas
costas para conquistar a confiança de seus subordinados. Utiliza as informações
que obtém contra sua equipe ou contra um trabalhador.
- Existem os bajuladores tipo “mala-babão”, o “tasea” (tá se achando); chefe
confuso e inseguro, que dá ordens contraditórias.
- Há, também, o estilo “garganta”, que não conhece bem seu trabalho, mas conta
vantagens. Seu desespero é saber que um subordinado sabe mais do que ele.