Público protesta na Câmara Municipal
Postado por O Jornal17 de Agosto de 2011
O presidente da Câmara, Potó, ao pedir silêncio à população presente na reunião, chegou a ler o estatuto interno da Casa, fato que foi repetido pelo vereador Chiquinho no dia em que presidiu a mesa e foi prontamente rebatido pelo líder da oposição Rossine Blesmany. “Estou ao lado dos que estão protestando. Se protestaram é por que se sentiram censurados em algum momento. Não cabe a nós vereadores calar o público. Até na assembleia do estado e no senado existe manifestação pública. O povo tem o direito de aplaudir quem achar que merece”, disse o vereador que tinha acabado de ser aplaudido pelos mesmos espectadores que foram ‘calados pelo Regimento Interno’ e decidiram voltar à Câmara na reunião seguinte com panos na boca como forma de mordaça.
Maria Inês definiu a situação. “Votamos nesses vereadores aí que agora não querem nos ver na Câmara. Vou continuar vindo aqui até quando saúde eu ainda tiver”, desabafou a dona de casa que disse ter amigos e familiares como funcionários públicos da cidade.
As reuniões da Câmara passaram a serem mais frequentadas desde que o Projeto de Lei que trata da alteração no estatuto do funcionário público passou a tramitar na Casa. Desde então, os vereadores convivem com os aplausos e indícios de vaias dos populares, que não só têm frequentado como também participado das reuniões sempre manifestando apoio ou reprovação as medidas tomadas pelos edis, fato que segundo a vereadora Lêda fortalece ainda mais o trabalho do vereador.
“É muito importante a presença do povo. E quando eles manifestam apoio aos vereadores é por que estão satisfeitos. Quando demonstram insatisfação com alguns é por que não concordam. A gente precisa estar atentos a isso. São eles que pagam nossos salários. Pena que alguns aqui não pensem assim”, opinou.
*Imagem: Tiago Barbosa / OJ.
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