SISPUL

domingo, 20 de novembro de 2011

Diretor de escola: o perigo da politicagem na educação.

O título do texto é muito pertinente, sem dúvida. Não há como negar que administrar uma escola não é tarefa fácil. É desafiadora. Envolve muitos interesses e mexe com a vida de muita gente, direta ou indiretamente. O melhor caminho é o trabalho em equipe, mas ele não existe sem que haja um líder. O diretor de escola é a figura central do processo educacional dentro da escola que dirige. Deve ser alguém que se comunique com eficiência. Em muitas situações, a falta de comunicação entre direção e corpo docente é um dos mais graves problemas dentro de uma escola. Não se impõem regras de cima para baixo, discute-se melhorias e decisões com os interessados no assunto para depois tomar-se decisões compartilhadas. Desde Caetés, onde fui estagiário, até hoje, a comunicação é falha, insatisfatória. Penso que as decisões coletivas, as opiniões de cada um a respeito de determinado assunto permitem uma tomada de decisão mais ampla, onde divide-se o prêmio do acerto e o ônus do erro entre todos. Querer negar a verdade de que os profissionais do magistério não recebem o reconhecimento a que fazem jus é impossível. Também não é só do diretor a responsabilidade pelo funcionamento decente de uma escola. Há muitas outras coisas em jogo aí. Muitas vezes há docentes que sabotam o trabalho dos colegas, do diretor e o seu próprio. Sempre achei que há professores e outros tipos de pedagogos que ganham mais do que merecem. Gente que não sabe apoiar boas ideias, jogam contra, fazem de tudo para que a escola fracasse. Também a política dentro da escola atrapalha e muito os resultados. A falta de mérito de muita gente se reflete na aprendizagem. Segundo a Nova Escola, são quatro os fatores que mais influenciam a aprendizagem (ou a falta dela!) dentro da escola:
-Indisciplina em sala;
-Distância da casa do aluno à escola;
-Falta de comprometimento dos pais com a aprendizagem dos filhos;
-Política dentro da escola.

O que se ver aqui em Rolim de Moura é um peso enorme desse último fator citado. A pasta da educação está contaminada pela politicagem rasteira e pueril visando favorecer grupos políticos que não estão interessados em educação, só em política. Aí, fica difícil para as direções de escola, mesmo aquelas isentas ou que se buscam neutras, fazerem um trabalho de destaque. Quando a prefeitura rifa as secretarias entre seus apoiadores e xeleléus, ela mina o trabalho de quem tem vontade, de quem tem interesse, de quem é competente. E o que se vê em Rolim de Moura é isso. A substituição do mérito pelo apadrinhamento em setores vitais como educação e saúde. Mesmo um bom diretor fica preso entre a sua vontade e a dependência política à qual está sujeito. Por mais que se esforce, não pode fazer muito, dada a enorme sujeição que o cargo lhe impõe. Assim, tornam-se pessoas sem voz, apenas abalizando ordens de cima, sem muito espaço para questionamentos ou objeções, gerando com isso insatisfação entre o grupo. Imaginem uma direção de escola indicada politicamente (a grande maioria é!) e que questione atitudes dos políticos e secretários. Com o passar do tempo, essa direção será vista de forma hostil, rebelde, já que foi posta lá para dizer ''sim, sim''. Acabará sendo despejada e terá revogada a sua custosa portaria. E isso apeia o trabalho de qualquer diretor. Daí chega-se à conclusão: a prefeitura nomeia direções para buscar apoio e obediência, não para buscar resultados, já que o espaço de atuação de uma direção, seguindo essa lógica fica restrito e comprometido. Desse jeito, forma-se uma nefasta hierarquia de poder que engessa a escola e atropela o mérito. Penso que direção de escola deveria ter liberdade para agir independente de ter de agradar aos políticos que as indicam. Também é visível que direção de escola deve compartilhar decisões com o grupo, não achar que resolve sozinha. Isso é bobagem! A comunicação, os encontros para se decidir as atitudes a serem tomadas deveriam existir e frequentemente. Os professores e demais funcionários devem ser ouvidos sempre, pois são eles que estão na linha de frente, no front de batalhas, literalmente. Em muitas escolas, as decisões são tomadas na surdina, sem o conhecimento dos mais afetados. E o sigilo é incompatível com algumas profissões. Principalmente essa em questão. Como dizia Mark Twain: "O Sol é o melhor desinfetante''.
No desenho acima, o diretor Seymour Skinner, caricatura dessa profissão em Os Simpsons. 


do Blog: http://hadrielf.blogspot.com/

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O BEM E O MAL

Não é fácil ser do bem. A história deixa isso muito claro. Três dos personagens mais carismáticos que passaram por essa terra, pregando a paz, a convivência pacífica entre as pessoas, o fim dos preconceitos e a ligação com o Criador, tiveram um triste fim. Ninguém tem dúvidas de que eles estavam certos, no entanto grande parte da humanidade continua a se inclinar para o mal, prefere o sangue à comunhão com os irmãos ou a celebração junto à natureza. O dinheiro e o poder se sobrepõem à inteligência e as boas intenções.

Quantos realmente seguem o exemplo de um dos três listados abaixo?

Jesus Cristo ou Jesus de Nazaré - Filho de José e Maria, filho de Deus. Pregava o bem, a simplicidade, a justiça e sobretudo o amor. Ensinava a perdoar, chegando a dizer que se alguém lhe batesse ofereceria a outra face. Condenou os ricos, a opulência, a ganância e a injustiça. Foi crucificado com 33 anos enquanto um ladrão vulgar, Barrabás, foi perdoado e aclamado pelas massas.

Martin Luther King – Pastor e ativista político americano. Inspirado em Gandhi, liderou movimentos contra a discriminação racial nos EUA sem que se fizesse o uso da violência. “Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele”, foi uma das frases marcantes desse pacifista. Foi assassinado a tiros, em 1968, antes de completar 40 anos de idade.

Mahatma Gandhi – Líder indiano que lutou pela independência do seu país, explorado pela Inglaterra, fazendo uso da filosofia da não violência. Fez várias greves de fome para levar sua luta à frente, defendeu a simplicidade, o amor, a valorização das roupas e dos costumes indianos. Foi vitorioso em sua luta sem nunca usar outra arma que não a de gestos e dar o seu exemplo de vida. A Índia já era independente quando foi morto a tiros, por fanáticos hindus. Tinha 78 anos.

SÃO BENTO DO UNA É MODELO NA GESTÃO DA MERENDA

Do blog de Magno Martins:

Pela primeira vez, um município de Pernambuco - São Bento do Una, no Agreste - aparece entre os 26 no País selecionados pelo Instituto Fome Zero como modelo na gestão da merenda escolar. No próximo dia 23, em Brasília, o prefeito Aldo Mariano (foto) receberá o 'Prêmio Fome Zero', editado pelo Instituto executor do programa social em reconhecimento aos municípios que zelam por uma merenda escolar de qualidade na rede municipal. As informações são do Instituto Fome Zero.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Comunicado

Saudações Companheiros,

O Sindicato, graças ao apoio que recebe de sua categoria, é o principal responsável pela ampliação dos direitos e garantias que cercam nossa atividade profissional. Em qualquer hipótese, a maior e mais eficaz arma de que dispomos é o sindicato. Daí porque é necessário fortalecê-lo sempre e retribuir com consciência e participação aquilo que nossa entidade tem oferecido à categoria que representa.
 Por isso vimos através deste lembrar a todos os sócios que até o dia 10 de cada  mês
estaremos recebendo a contribuição sindical mensal. Salientamos ainda que é importante a contribuição de todos para que possamos manter nossa entidade  forte.

Horário de Funcionamento:

     Segunda, Terça e Sexta: Das 7h30 às 13h
      Quarta e Quinta : Das 7h30 às 17h

                                                                      Atenciosamente, Diretoria do SISPUL

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Como evitar conflitos no trabalho, se destacar durante a crise e crescer quando ela passar

Por MURILO OHL E RENATA AVEDIANI


A pesar de engraçado, o desenho que ilustra a página ao lado mais se assemelha a uma representação do inferno corporativo. É o chefe tentando puxar o tapete do colega de equipe; o gerente que quer dar um murro nas fuças da diretora, por não conseguir alinhar com ela as metas para o trimestre; o analista que, observando todo esse caos, não vê a hora de a sexta-feira chegar, para descer a serra rumo à praia; e a assistente que, diante de tudo isso, só pensa em procurar um emprego novo. Pois é, o desenho é um esboço do que pode vir a ser o seu dia-a-dia este ano. Estamos diante de uma das maiores crises econômicas da história. O impacto dela sobre as empresas ainda é incerto. Já o seu efeito sobre os nervos das pessoas é imediato. “A crise desperta o medo de perder o emprego e isso leva os profissionais a adotar atitudes defensivas”, diz o professor Joel Dutra, coordenador do Programa em Gestão de Pessoas, da Fundação Instituto de Administração, de São Paulo.
Mas não é só isso. Mudaram também as regras do jogo e aumentou a pressão sobre os altos executivos — vice-presidentes e diretores. Isso torna a cobrança maior nos níveis abaixo dos cartolas. As avaliações de desempenho, antes feitas de forma descontraída e até displicente, visto que os resultados eram quase sempre garantidos, agora ficam bem mais sérias. Daqui pra frente, é bom ser muito específico ao justificar uma meta não atingida. Diante desse quadro, os conflitos emergem com mais facilidade. “Perde-se a descontração e o escritório pode virar um barril de pólvora”, diz o professor Joel. Se deixar contaminar pela tensão que está no ar, pode ser uma terrível armadilha para a sua carreira. 


As 20 situações mais desafiadoras no ambiente de trabalho


 Chefe estressado 
Colega competitivo 
Assédio moral 
Falta de espaço para dar idéias 
Mudanças constantes 
Excesso de rigidez 
Colega que virou chefe 
Promoção frustrada 
Politicagem 
Excesso de níveis hierárquicos 
Chefe ausente 
Falta de identificação com a empresa
Excesso de pressão
Inveja no trabalho 
Colega folgado 
Chefe tirano 
Dificuldade de influenciar o chefe 
Dificuldade de abordar o chefe 
Dificuldade de manter a produtividade
Excesso de individualismo